Neste post mostraremos como tem sido nossa experiência com o cultivo do feijão 'Rim de paca'. Essa
variedade é uma das muitas variedades crioulas que estão espalhadas por
aí, geralmente cultivadas por pequenos agricultores familiares, que
preservam suas sementes de uma geração para outra.
Não
temos informações precisas sobre essa variedade. Sabemos apenas que ela
pertence ao grupo comercial manteigão, e é mais conhecida e cultivada
entre agricultores de Minas Gerais.
Obtivemos
as sementes quando passamos o carnaval em Patrimônio da Penha, um
pequeno distrito do município de Divino de São Lourenço, no estado do
Espírito Santo. Esse município fica aos pés da Serra do Caparaó, próximo da divisa com Minas Gerais.
Durante o carnaval, que é muito agradável, é comum que alguns moradores do local aproveitem a oportunidade para oferecer seus produtos. E foi numa dessas ocasiões que adquirimos o feijão rim de paca.
Decidimos plantar as sementes e não nos decepcionamos.Durante o carnaval, que é muito agradável, é comum que alguns moradores do local aproveitem a oportunidade para oferecer seus produtos. E foi numa dessas ocasiões que adquirimos o feijão rim de paca.
Em pequenas propriedades, o feijão é normalmente semeado em covas, feitas com enxadão ou cavadeira. Optamos por semeá-lo em sulcos, pois isso facilita na hora da capina, como explicaremos mais à frente.
Para nossa sorte, choveu pouco tempo depois que fizemos a semeadura do feijão. Isso certamente contribuiu para a germinação e o sucesso do plantio.
Chegada a hora da capina (vocês podem conferir todas as estapas com mais detalhes no vídeo). Como falamos anteriormente, essa etapa fica mais fácil se os pés de feijão estiverem bem alinhados. O feijão 'Rim de paca' tem um porte ereto, o que também facilita essa etapa.
Além da capina, outra medida para evitar a competição com o mato é o uso da cobertura morta. Em outro vídeo já falamos sobre a importância dessa prática, que além de controlar o mato, protege a vida do solo e mantem a umidade. Neste caso utilizamos os pés do milho, que havíamos acabado de colher.
As plantas foram se desenvolvendo bem. E nossas gatinhas apareceram pra conferir.
As plantas foram se desenvolvendo bem. E nossas gatinhas apareceram pra conferir.
Enfim, é chegada a tão esperada hora da colheita! E esperada mesmo, pois gostamos muito desse feijão. Esse feijão é uma delícia. Cozinha facilmente, é macio e tem um bom caldo.
Após arrancado, o feijão foi amontoado em bandeiras, para secar.
Vale uma observação: devido ao uso da cobertura morta, chegamos ao final do ciclo da cultura com um solo protegido e rico em vida.
Arrancados os pés de feijão, o procedimento mais comum é manter suas ramas no sol, até que sequem totalmente, e após isso batê-las, para separar os grãos das vagens.
Como nossa produção é pequena, optamos por destacar as vagens da planta, e secá-las no desidratador solar. Já mostramos as vantagens dessa prática em outro post.
Esse desidratador tem sido muito útil. Em breve, faremos um vídeo mostrando como ele foi construído. Por isso, inscrevam-se no nosso canal!
Depois da secagem e separação da palhada, os grãos são abanados e estão prontos para serem armazenados.
Esse desidratador tem sido muito útil. Em breve, faremos um vídeo mostrando como ele foi construído. Por isso, inscrevam-se no nosso canal!
Depois da secagem e separação da palhada, os grãos são abanados e estão prontos para serem armazenados.
E a produção nos surpreendeu. Houve uma boa produção de vagens, contendo grãos perfeitos e graúdos.
Gostamos muito. Agora é preservar suas sementes para futuros plantios. Até mais pessoal!
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