Hoje vamos mostrar a colheita do tomatinho do mato, também chamado de tomate caipira, tomate de roça e tomate de tapera.
É chamado de tomate de tapera porque costuma nascer em taperas, aquelas casas e construções abandonadas e em ruínas. Ele é também comumente encontrado em roças e terrenos trabalhados pelo homem, onde nasce espontaneamente.
É uma planta rústica, muito resistente a pragas e doenças. Em condições naturais, a planta é prostrada, e se espalha pelo terreno, sem necessidade de tutoramento. Mas percebemos que ela tem maior longevidade e produz mais se for tutorada ou estiver amparada em alguma cerca ou árvore.
Apesar de nascer como mato, o tomatinho não é nativo do Brasil, já que os tomates têm sua origem na região dos andes, em especial no Peru.
O tomate possui vários grupos. Esse tomatinho é enquadrado no grupo cereja. Apesar de pequeno, ele tem o mesmo formato dos tomates tradicionais, e é diferente deste outro, que também é pequeno, mas é do tipo grape, com formato ovalado.
Vejam também a colheita do tomatinho do grupo grape:
Apesar de ser uma planta espontânea, esses tomates não nasceram por contra própria em nosso quintal. As primeiras mudas foram obtidas de um amigo.
Em nossa experiência, percebemos que as sementes desse tomate não nascem imediatamente se forem semeadas. Talvez por sua característica selvagem, suas sementes têm dormência, que provavelmente pode ser quebrada por algum método. Sem essa quebra, elas só nascem quando querem.
Mas não nos preocupamos com isso, pois mesmo sem semeá-lo, ele se torna espontâneo, e todo ano volta a nascer no quintal quando chega a sua época, entres os meses de março e junho.
Essa foi uma das muitas
colheitas desse tomatinho. Vocês podem conferir melhor a colheita no vídeo:
O tomatinho do mato muito bem em saladas e petiscos. Mas também pode ser utilizado para fazer molho, o que iremos mostrar no próximo post.
Até mais pessoal!
E onde encontro sementes desse tomate, já procurei e só acha o cereja que compra no supermercado e ele não tem o mesmo sabor e a resistência para onde quero plantar
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