De tudo um pouco: produzindo o próprio alimento no quintal de casa

Assim que começamos a cultivar no nosso terreno, tínhamos poucas variedades e incorremos no erro de cultivá-las em excessos. Foram super colheitas de maxixe, quiabo, jiló, abóbora, moranga, couve, almeirão-roxo, dentre outras.
Produtos como a moranga e a abóbora têm razoável durabilidade
quando colhidas maduras.

No caso da mandioca, suas raízes se mantêm no solo por muito tempo, quietinhas, até o momento que decidimos tirá-las. E além disso, podemos transformar as raízes em farinha de mandioca, farinha de raspa, polvilho, puba e tucupi (no nosso caso, fazemos com a mandioca mansa mesmo rsrs).

Já o tomate que é altamente perecível, pode ser
processado sem grandes dificuldades, transformando-se em tomate seco,
extrato ou molho
para uso ao longo do ano.

Tomate confit.
Tomate seco em conserva.
Tomate desidratado.
Tomate desidratado.
Tomate desidratado.
Extrato de tomate.
Congelador abarrotado de potes de extrato e molho de tomate (não repare o reaproveitamento de potinhos kkkk). E viva a macarronada!!😂

Tirando esses casos, obter colheitas que superam em muito as necessidades diárias acaba tendo os seus inconvenientes. Alguns  desses produtos são extremamente perecíveis e em vários momentos nos vimos comendo em excesso e repetidas vezes o mesmo produto com pena de que ele estragasse.

Portanto, se tal como nós você tem o objetivo de atender as suas próprias necessidades, deve optar por uma variedade maior de produtos e cultivá-los em pequenas quantidades.

Atualmente, constatamos que 2 pés de jilós, 4 pés de quiabo, 4 pés de couve, um único pé de quiabo-de-metro, um canteiro de cenoura e beterraba (aproximadamente 1,2 m²) e assim por diante, tem sido o suficiente pra nos assegurar uma dieta rica e sem monotonia. Veja o vídeo:

Sem falar que há outras plantas perenes como a moringa, a chaya, a ora-pro-nóbis, a bertalha coração, a vinagreira-roxa, a taioba, o feijão-guandu, que estão constantemente incrementando a variedade de produtos disponíveis para o cardápio.

Ou seja, em se tratando de verduras e legumes, percebemos que num pequeno cantinho é possível produzir de tudo um pouco. Com isso, e tentando dar um passo a frente em busca da nossa autossuficiência, conseguimos reservar um espaço maior do terreno para o cultivo de outras espécies importantes (frutíferas, milho, feijões e favas, inhame, cará, batata-doce e por aí vai).

Já avançamos um pouco nessa caminhada e os progressos obtidos serão mostrados em posts futuros. Até breve!

Nesse dia colhemos mandioca, cenoura, beterraba, jiló, quiabo comum e quiabo-de-metro, pepino, pimenta e cebolinha. Mais que o suficiente para o final de semana!!

Mandioca (aipim ou macaxeira): um pouco foi pra panela e o restante virou polvilho, farinha e tucupi.

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