Como as vagens não maduram de uma única vez, esse post trata somente da primeira colheita.
Pois as colheitas vão sendo feitas à medida que as vagens amadurecem. Para vocês terem uma ideia, fizemos posteriormente mais duas colheitas. Não tão volumosas como esta, mas não menos interessantes.
A fava tem sido cultivada, principalmente, por agricultores familiares da região Nordeste, onde representa importante fonte de proteína e de renda para suas famílias.
Mas com todas essas qualidades, a fava permanece desconhecida de muita gente, sobretudo dos mais jovens.
Será que ela não é gostosa? Esse é um terrível engano! Ela é muito saborosa e é também muito nutritiva. E vai bem várias receitas.
De nossa parte, vemos nela mais uma alternativa para diversificar nossa produção e alimentação.
Afinal, por que consumir apenas o feijão comum? Por que não diversificar as fontes de proteína vegetal, incluindo também a fava, o feijão de corda, o guandu e o mangalô?
É fato que há muitas sugestões de uso de outras leguminosas, como alternativas para o feijão ou mesmo para carne em dietas vegetarianas. É o caso, por exemplo, do grão de bico, da lentilha, da ervilha, da soja, dentre outras.
Mas por que é que essas alternativas são tão valorizadas enquanto as outras são esquecidas?
Nada contra essas leguminosas, muito pelo contrário, nós também gostamos muito. Mas se buscamos segurança alimentar e produção autossuficiente, devemos dar preferência àqueles alimentos que são mais adaptados ao nosso clima e que podem ser produzidos com tecnologias mais simples.